sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Feliz dia, Mestres!

Não quero ficar caindo no comum, até porque já fiz um post sobre minha paixào por ser professora. Mas também não posso deixar passar a data de hoje! Para isso, fiz um textículo reflexivo sobre o professor contemporâneo.

Sabemos que hoje não é fácil ser professor. Precisamos pensar e repensar pra dizer um Bom dia, sem sermos interpretados de forma errônea e sermos acusados de preconceito, racismo e o que mais existir. Nunca os cursos de licenciatura foram tão voltados à metodologia de ensino quanto agora. As discussões acerca da formação de professores rendem dissertações e teses sem conta, anualmente. O que está acontecendo com a educação? A culpa é de quem? Prefiro não pensar num culpado, mas nas possibilidades de solução. Hoje, a maioria dos alunos tem problemas familiares. Isso, de uma forma ou outra, repercute em sala de aula. É senso comum afirmar que a escola assumiu o papel da família na educação dos alunos. Isso não deixa de ser verdade, e nem de ser mentira. O custo de vida está alto. Se pai e mãe não trabalharem, o sustento fica cada vez mais complicado. E quem cuida das crianças? Em que momento elas podem estar com os pais? E não podemos nos esquecer, é claro, daquelas que não tem pais (nenhum ou separados). De fato, a escola assumiu uma parte da responsabilidade. Mas, e o professor? O que proponho é que se faça uma reflexão acerca do papel do professor na escola contemporânea. Este está sempre cansado, não tem tempo... Culpa da remuneração? Da crise educacional? Dos alunos? Das famílias dos alunos? Das políticas públicas educacionais? Das gestões? Como disse, o problema existe. Creio que, o primeiro passo, é o professor pensar que sua profissão é mágica, independente de como a educação esteja. Acho que tudo que é feito com amor tem chances redobradas de surtir em resultados melhores.

Um feliz dia dos professores aos colegas que amam ou não sua profissão. Feliz dia dos professores independente das dificuldades que encontramos diariamente. Vamos fazer a nossa parte no sonho de transformação educacional! Utopia? Talvez... Mas é ela que me move na minha escolha.

E um feliz dia dos professores, especial, a todos os mestres que passaram pela minha vida e que contribuíram para a realização do meu sonho!


E como a temática do blog é a paixão, achei interessante o texto criado pelo professor Gabriel Perissé (atual colunista da Revista Língua)... O vídeo é narrado por ele, mas não criado por ele.


Mais um vez, feliz dia, Mestres! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ah, doce infância...

Saudações... E o feriado já está acabando!

E pra terminar bem
, nada como recordações da infância...

Sabemos que a tecnologia é muito útil (ou não) e que perdemos muito tempo com MSN, Facebook, Orkut, Blogs... rs Hoje, até mesmo crianças de 3 aninhos já sabem ligar o PC, usar o Paint, abrir fotos e o que mais a curiosidade e os pais as levarem a fazer uso. A ordem do século que começou é: tecnologia. Mas eu (te) pergunto: e as brincadeiras de rua? E as leituras prazerosas de livros? Certo é que temos de acompanhar as novidade pra não ficarmos pra trás, mas nada me demove da ideia de que infância saudável foi a de, no mínimo, uns dez, doze anos atrás. Nào vejo mais crianças cairem e se estatelarem. Vejo apenas o computador, o vídeo game e o shopping como lazer. Seria isso um mal da sociedade capitalista ou uma evolução? Enfim... Nada me impede de ser nostálgica e relembrar aquilo que fez parte da melhor época da vida. E como não sou egoísta, vamos compartilhar lembranças?


Infância 80 e 90

Ser criança é bom demais!

Preocupações? Só a de ter nosso pirocóptero, acordar a tempo de assistir à Vovó Mafalda, montar o quebra-cabeça e nào contar pros pais a nova "arte".

Gostaria de lembrar, em especial, por tantas crianças que não cresceram num lar, ou que não brincaram na rua (desse jeito), ou que não conheceram os programas infantis e desenhos animados que tanto nos divertiram. Que possamos reconhecer que a injustiça existe e que, mesmo a passo de formiguinhas, podemos fazer a nossa parte!
 





sábado, 9 de outubro de 2010

Extremo

Se fosse simples, não seria. Simples. Sem muitas adjetivações, que é pra não argumentar a favor do extremo. A simplicidade, claro, já é uma circunstância. Circunstância que me faz querer ser apenas um motivo: um motivo pra ser, pra estar, pra sentir. E basta apenas um: viver. Independente das circunstâncias, das adjetivações ou verbos que se impunham. Ser é tudo. Viver é imprescindível. Sem medo, desespero. Com luxúria e êxtase na alma. Breve é a contradição. Dizem que simplicidade e luxúria não são afeitas a si mesmas. Contudo, o contrário é grandioso. A luxúria é sentida na alma. Alma sobre alma. A simplicidade, no corpo. Juntas, encontram o caminho para sua fusão. E viver na extremidade. Simples e luxuriamente. Que já são extremos a se completar. Viver, sentir, ser, estar... Extremo!


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tom Zé no DemoSul

Tom Zé no DemoSul. Não conhece? Vou te apresentar...

Com quase 74 anos (a serem completados no dia 11/10), Tom Zé é um gênio da música brasileira. Foi ícone da Tropicália, mas não satisfeito com o "comum" reiventou ritmos, criou letras e surpreende com seus conhecimentos teóricos e práticos. Pouco convencional, o artista faz música experimental, é jardineiro, escritor e professor (o que mais me apetece, claro!). Pra muitos, ele só fala coisas esquisitas, se veste de uma forma engraçada e é um tropicalista fracassado. No entanto, Tom Zé é muito mais que isso. Com um currículo de fazer inveja a muitos músicos (principalmente no exterior - mania de brasileiro valorizar mair o exterior), o compositor conhece harmonia como ninguém. Quem é músico (ou gosta de teoria musical), sabe da importância de se compor em tempos e compassos perfeitos a fim de se obter a harmonia. Tom Zé parece um matemático da música (já que música é matemática, de certa forma). Com 18 discos, enuncia uma nova forma de enxergar a sociedade, a industrialização, as tecnologias, a ciências e as ideologias vigentes. Seu mais recente trabalho é o álbum O Pirulito da Ciência, uma compilação de várias canções produzidas ao longo dos 42 anos de carreira. Para mim, os álbuns que mais chamam a atenção (e isso, eu agradeço à minha amiga Priscila) é a trilogia "Estudando": Estudando o Samba, Estudando a Bossa e Estudando o Pagode. Pra quem não conhece, fica a dica. Irreverência com um misto de non sense, pra quem está cansado do senso comum.
E pra quem ouvir e gostar, uma ótima novidade: em 22/10/10, Tom Zé estará no Palco DemoSul, no Festival que acontecerá em Londrina entre os dias 17 e 23/10/10. Fica aqui o convite para o inusitado. O inusitado com inteligência, solicitude, criatividade e humildade mais extasiante que conheci. Quer conhecer mais sobre o Tom? Acesse... http://www.tomze.com.br/prot/index.html


Tom Zé - Dor e dor  - Uma prévia do trabalho do compositor.
Atoladinha - Metarefrão microtonal e plurissemiótico. Tom Zé no Jô. - A genialidade do jardineiro.

sábado, 2 de outubro de 2010

Paixão fatal

Esses dias estava em casa, ouvindo o samba operado de Chico Buarque, quando senti desejo. Não foi desses esquisitos de mulher grávida, que quer comer pizza de escarola às três da madrugada ou sorvete de manga com amora no frio congelante. Mas foi um desejo feminino. E tão feminino que, como mulher, admito: é a salvação dos problemas masculinos. Falo em problemas, pois, como bem se sabe, mulher não é lá muito flor que se cheire. Insistimos que não temos TPM. Mas, quando estamos nervosas, naquela semana que nos enlouquece, culpamos a bendita. É ou não é pra qualquer um ficar confuso? Tem homem que nem se aproxima da gente nesse período. Realmente, essa é a indicação. Afinal, nos surtos de “ninguém me ama, estou feia, estou gorda”, nossa vontade é esgoelar o namora(i)do. E quando queremos brigar por causa do atraso de dez minutos? Ou sentimos vontade de jogar pratos, copos e vasos pelos ares porque ele olhou pro lado na rua, bem na hora que passava aquela loira magérrima? Ou ainda quando queremos arrancar os cabelos e gritar ensandecidamente porque aquelazinha ficou dando em cima dele na festa? O que é que o homem deve fazer? Além de pensar que somos loucas e deveríamos estar num hospício, alguns saem de perto. Outros batem boca e tentam ganhar a “batalha” no grito. Outros, ainda, fingem que estão ouvindo a ladainha de sempre, enquanto pensam no jogo de amanhã, no relatório de ontem, na Ferrari que viu na rua hoje...  Ah, nem Paulinho da Viola acalenta nosso coração insano. Mas tem uma solução. Claro que tem... Flores? Ah, são bonitas, mas não vão resolver muito (vamos pensar que estão querendo algo). Um abraço e um beijo? Pode ter um complemento né... Roupas, sapatos, jóias? Não, meu bem... A solução é muito mais simples. Vamos ficar calminhas (no momento, claro!). É bem mais barato que presentes caros... É algo viciante, que libera endorfina no nosso corpo e nos traz um prazer indescritível: Suflair, Ferrero Rocher, Laka, Alpino, Cacau Show, Kopenhaguen, Maria Brigadeiro... Ai ai... É a calmaria, certeza. Mas, cuidado: entre calmarias, surge a tempestade: “já estou me sentindo gorda. Por que me deu chocolate? A culpa é toda sua...” É, vou voltar pro Chico. E comer meu Sonho de Valsa.

                                                                              É fatal....

http://www.youtube.com/watch?v=NOPVR0CawGQ&feature=player_embedded